Fruto grande (10-12 cm), arredondado e achatado nas extremidades, de casca muito brilhante e alaranjada. Polpa suculenta, acidulada, bastante aromática. Difere de Eugenia stipitata / araçá-boi (seu parente próximo) por: casca lisa e brilhante (vs. aveludada e fosca), polpa firme (vs. polpa macia), 2-3 sementes por fruto (vs. 10-12) e pelo sabor denso que remete ao do cambucá (vs. mais aquoso). A planta é um arbusto de 2-3 m, de folhagem densa e flores brancas.
Usos: São excepcionais para o preparo de sucos e sorvetes, com adição de açúcar ou adoçante. Doces e geléias também ficam ótimos. A copa densa e globosa da arvoreta, aliada a seus belos frutos, a qualificam como planta ornamental de grande valor.
Cultivo: Aprecia solos úmidos (sem encharcamento) e férteis, a sol pleno ou meia sombra. Climas tropicais e subtropicais, com predileção pelos primeiros. Frutifica entre três e quatro anos de idade. Pode ser cultivada com muito sucesso em vasos.
Origem: Amazônia equatoriana e colombiana.
Família: Myrtaceae.
Observações: Seu nome específico homenageia o pesquisador colombiano Victor Manuel Patiño, que a descobriu no vale do Rio Calima, na Colômbia.