Frutos esféricos de cerca de 2 cm, de casca amarela e levemente aveludada, com uma pequena semente (ver a primeira foto) e agradável sabor doce; apesar de semelhantes aos da conhecida cabeludinha (Myrciaria glazioviana), são superiores aos últimos pelo rendimento de polpa muito maior (a cabeluda possui sementes muito grandes). A árvore é de pequeno porte, de 2-3 m no máximo, com folhas brilhantes na face superior e pilosas no verso.
Usos: Deliciosa para consumo ao natural, é também de ótima aplicação ornamental pela delicadeza de formas e folhagem. Apropriada para vasos e pequenos espaços. Observe na segunda imagem como ficou harmoniosa ao lado de uma varanda.
Cultivo: Climas tropicais e subtropicais, em grande variedade de solos, desde arenosos (como em seu habitat natural) até argilosos e ricos em matéria orgânica. Plantar sempre a pleno sol, pois à sombra a produção de frutos diminui bastante. Crescimento moderado, porém já frutifica desde pequena.
Origem: Restingas na região da Costa do Sol, no Estado do Rio de Janeiro.
Família: Myrtaceae.
Observações: Praticamente desconhecida em cultivo fora de sua região de origem, esta espécie permaneceu muitos anos na obscuridade. Possui estreito parentesco com a cabeluda (Myrciaria glazioviana) e o cambucá-da-praia (Myrciaria strigipes).