Frutos arredondados de cerca de 3 cm, com casca de superfície irregular de coloração cinza-arroxeada, coroados por sépalas persistentes esverdeadas no ápice (ver primeira foto). Sua polpa é delgada e crocante, de sabor brando. Assim como as jabuticabas (Plinia spp.), a presente espécie é cauliflora, isto é, flores e frutos formam-se diretamente no tronco e galhos mais finos. A planta é uma pequena árvore de 4-5 m na floresta, menor quando cultivada, com folhas cartáceas (textura de cartolina) e elíptico-oblongas.
Usos: Os frutos podem ser consumidos ao natural ou sob a forma de doces. A árvore é muito rara na natureza, e seu plantio deve ser incentivado em áreas de Mata Atlântica, constituindo fonte de recursos para a fauna. Por seu porte reduzido, pode ser cultivada em vasos.
Cultivo: Climas tropicais e subtropicais, preferencialmente à meia sombra, mas podendo ser testada a pleno sol. Solos ricos em matéria orgânica, irrigados periodicamente.
Origem: Encontrada uma única vez no século XIX, nas proximidades de Petrópolis (RJ), foi recentemente localizada no Paraná e no norte fluminense.
Família: Myrtaceae
Observações: Uma das mais interessantes espécies introduzidas em cultivo nos últimos anos, graças ao pioneiro trabalho de Idimá Gonçalves, a quem agradecemos a cortesia das fotos.