Árvore de médio (8-10 m em cultivo) ou grande porte em florestas (20-30 m), de tronco caracteristicamente retilíneo, dotado de copa pequena e elegante. Os frutos são cápsulas ovaladas que se abrem na maturação, revelando uma semente grande envolta por um arilo vermelho, muito atrativas para pássaros.
Usos: Trata-se de uma das melhores plantas para atrair pássaros de médio porte, tais como arapongas (Procnias spp.) e tucanos ou afins (família Ramphastidae). Por este motivo, não pode faltar em reflorestamentos mistos, ou mesmo pomares que objetivam atrair aves nativas.
Cultivo: Aprecia sombreamento na fase juvenil, e sol pleno quando adulta. Terrenos bem drenados, beneficiando-se de uma adubação equilibrada. Por se tratar de planta dióica (flores masculinas e femininas em indivíduos diferentes), é necessário plantar-se mais de um exemplar para que frutifique. Seu crescimento e desenvolvimento é considerado rápido.
Origem: Mata Atlântica litorânea, desde Pernambuco até o Rio de Janeiro, estendendo-se também à Zona da Mata Mineira.
Família: Myristicaceae.
Observações: Além desta espécie, temos mudas de outra semelhante, Virola oleifera, também muito apreciada por arapongas.