Frutos de 5-7 cm de diâmetro, de casca vermelho-escura e dotada de pequenas protuberâncias, contendo polpa branca e translúcida, muito saborosa. Assemelham-se um pouco ao rambotão (Nephelium lappaceum), porém de sabor ainda superior. Enquanto que a polpa do último é apenas doce, a do pulasan apresenta uma estrutura mais complexa, incluindo além da doçura toques de acidez (da mesma forma que o sabor da lichia - Litchi chinensis). Entre as três sapindáceas, o pulasan é considerado a de melhor paladar. A árvore atinge uma altura de 5-6 m em cultivo, e possui copa densa (ver a terceira foto).
Usos: A fruta é excepcional para consumo ao natural. É considerado um rambotão de melhor sabor e maior tamanho. Também deliciosa em sucos, compotas, geléias e saladas de frutas. A árvore possui características ornamentais.
Cultivo: Solos férteis, profundos e com boa drenagem, desde o nível do mar até 800 m de altitude. Precisa de ampla irrigação ou regime de chuvas, para que se desenvolva adequadamente. Na fase juvenil, não tolera adubação química; portanto fornecer apenas adubos orgânicos inicialmente. Por se tratar de planta dioica (flores masculinas e femininas em indivíduos separados), necessita-se de mais de um exemplar para que frutifique.
Origem: Bornéu e Península da Malásia, em florestas de solos aluviais e a uma altitude de até 800 m.
Família: Sapindaceae.
Observações: O pulasan é também conhecido como Nephelium mutabile, um sinônimo júnior. Outros nomes populares são meritam (em Bornéu) e bulala (nas Filipinas).