Frutíferas

Frutos amarelo-alaranjados, suculentos, doce-acidulados muito saborosos, aproximadamente esféricos com diâmetro de 2-2,5 cm. Distingue-se bem de outras eugênias com frutos amarelos assemelhados pela superfície lisa e brilhante, e pelo formato das sépalas persistentes. A árvore possui um crescimento vertical, apresentando tronco muito liso e avermelhado. Suas folhas assemelham-se um pouco às da cerejeira-do-rio-grande (E. involucrata), porém são bem menores.

Usos: Os frutos são muito apreciados ao natural, sendo também consumidos sob a forma de suco, sorvete, geleia, coulis etc. A árvore é muito bonita e pode ser usada com sucesso no paisagismo. Vem sendo testada em vaso e tabmém como bonsai.

Cultivo: Indicada para climas subtropicais e tropicais com boa disponibilidade de chuvas, sobre solos férteis e bem drenados. Quanto à luminosidade, recomenda-se sol pleno em climas mais frios e meia sombra nos mais quentes. De rápido desenvolvimento.

Origem: Descrita originalmente para a Ilha de Santa Catarina, foi posteriormente encontrada em outros municípios do estado homônimo.

Família: Myrtaceae.

Observações: Apesar de ter sido descrita em 1975 pelos botânicos J.R. Mattos e D. Legrand, só veio a ser introduzida em cultivo na década de 2010, por meio do grande colecionador de frutas Anestor Mezzomo, maior responsável por sua popularização.